19 de dezembro de 2019

Frase do dia

Mas digo sinceramente, na vida, a coisa mais feia é gente que vive chorando de barriga cheia. (Maneiras – Zeca Pagodinho)

Retrovisor

Dizia um antigo senador da República que a principal função do espelho retrovisor, em um automóvel, é estar constantemente lembrando ao motorista o que aconteceu lá atrás. O final de ano de 2019 se aproxima e, com ele, em vários estados e municípios, servidores não receberão salários integrais nem décimo terceiro. Em alguns casos, como em Minas Gerais, para quem ganha acima de dois mil reais, a proposta é pagar apenas quando (e se) começar a entrar nos cofres o dinheiro da exploração do nióbio. No Rio de Janeiro, estamos acompanhando que foi necessária a intervenção da justiça para garantir uma parte dos salários dos terceirizados, enquanto o prefeito ia à televisão dizer estar tudo bem. Os hospitais e UPA’s são focos de reportagens diárias a respeito do sofrimento da população mais necessitada, justamente durante o governo daquele que se elegeu prometendo “cuidar das pessoas”. Aqui em Mangaratiba, hospitais e Postos de Saúde, apesar de não serem nenhuma “Rede D’Or”, dão conta do recado. Dizem até que tem gente alugando quitinete por quinhentos reais por mês não apenas para poder vir curtir uns dias de praia, mas de olho na conta de luz que, em seu nome e endereço local, permitirá tirar um cartão do SUS e ser atendido nas UBS e Hospital.

Retrovisor II

Apesar de a dificuldade afetar governantes em todo o pais, sem partidarismos ou simples oposicionismo, aqui na região, de Itaguaí a Paraty, todos os gestores municipais estão conseguindo “fechar o ano” com as contas em dia, especialmente salários de servidores e décimo terceiro. Aliás, em Itaguaí, o retrovisor nos lembra que nos quatro últimos meses da gestão do ex-prefeito Wesley, todos ficaram sem salários e décimo terceiro.

O que defende o SEPE

Recebido via área de comentários do blog e publicado na íntegra: “Olá professor Lauro. Sou Maria Angélica Gabriel, coordenadora do Sepe Mangaratiba. Apenas alguns esclarecimentos quanto a postagem do senhor sobre nossa discordância em relação a mensagem 53. Nossa primeira proposta foi adiar a votação da matéria para termos tempo de aprofundar o assunto. Caso não haja adiamento, que é o que parece, colocamos três pontos que achamos fundamentais: acabar com o abono de 3 mil reais da forma como hoje é concedido; cargos comissionados apenas para técnicos e revogar a criação dos cargos de diretor geral e adjunto das escolas municipais, pois confirma a intenção de que não ocorrerá processo consultivo, como já sinalizado pelo Secretário Municipal de Educação em audiência com o SEPE. Quando o senhor coloca que os professores efetivos ficarão sem remuneração específica, não é correto, pois o diretor e adjunto sendo efetivos, receberão a função gratificada, que deverá ser estabelecida para tais cargos. Também gostaria de colocar que solicitamos ao Legislativo a tribuna, para debatermos a importância da gestão democrática nas escolas e o processo consultivo, pois não concordamos com a pura e simples indicação dos cargos de diretor geral e adjunto pelo Executivo. Como não nos foi concedida a tribuna, aproveitamos também o momento de debate, tão raro na Casa Legislativa, para discutirmos o assunto. Além disso, há um reajuste de 9% nos cargos comissionados, em média, enquanto o menor salário dos efetivos necessita de um complemento para chegar ao valor do salário mínimo e até agora nenhum sinal sobre a reposição das perdas salariais dos efetivos.”

Muriqui no passado

Mais uma “pérola” sobre o município, publicada nas redes sociais. “Apelidada de “A Copacabana Fluminense”, Muriqui teve sua povoação acelerada na década de 50 e as lojas de materiais de construção participaram ativamente deste processo. A imagem abaixo foi veiculada na revista Guanabara Fluminense e mostra uma propaganda da loja “Materiais de construção N. S das Graças”. (Pesquisa – Guaraci Rosa)

Autor: Prof. Lauro

Psicólogo, Professor Universitário, aposentado, e escritor, 72 anos, divorciado, três filhas e seis netos. Com residência de temporada em Itacuruçá desde 1950 e definitiva a partir da aposentadoria em 2001.

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