Frase do dia
A sorte não existe. No máximo, existem circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis. A sorte é resultado de tudo que fomos capazes de semear, enquanto a má sorte é o resultado de tudo que não fomos capazes de prever. (Enzo Ferrari)
O anúncio
Estava assim anunciado em uma rede social: “Vendo Laje para construir em Mangaratiba. Observação: Em Muriqui. Vendo Laje para construção de uma casa. Documentada. Mais informações somente pelo zap.”
O resultado
Ou o poder público imediatamente fiscaliza e impede esse tipo de construção, ou em breve teremos a repetição, aqui no município, do que aconteceu há dois dias no Rio de Janeiro. Diz assim a reportagem: “Uma casa de três andares, mais um terraço, desabou na comunidade Vila Sapê, em Curicica, na Zona Oeste do Rio, na manhã dessa segunda-feira. Mãe e filho foram retirados com vida após quatro horas de resgate e chegaram conscientes ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Segundo especialistas, é muito comum na região a venda da laje de uma casa construída para serem erguidos outros cômodos”.
Disposição
O site Mangaratiba TV está divulgando nas redes sociais um vídeo-entrevista com o presidente da câmara municipal de Mangaratiba, vereador Charles Graçano. Após uma breve análise sobre seus curtíssimos quarenta dias de governo, provocado pelo entrevistador, ele se disse disposto a concorrer ao cargo de prefeito nas eleições do ano que vem.
Convocação
Prêmio
E por falar em educação, merece registro o prêmio recebido pela secretaria municipal de educação do município vizinho.
FGTS – Entendendo o saque
O anúncio
Essa prática de “venda de laje” já é antiga em Mangaratiba e outros municípios. Nunca irá mudar.
A pessoa geralmente “ocupa” um pedaço de terra, e com o “apadrinhamento” de algum político Zé Povinho, constrói uma moradia, onde o mesmo está ISENTO de qualquer tipo de fiscalização por parte do poder público. Na época das eleições, por retorno em VOTOS, a pessoa é agraciada pelo título de posse da terra.
Após esse processo, com a “obra pronta”, vem o recadastramento imobiliário e em seguida a cobrança do IPTU, sem qualquer tributo pago referente a licença de obras e nos dias atuais, sem qualquer compensação AMBIENTAL.
Daí o ERRADO se torna CERTO e os certos, ao tentarem cumprir todas as exigencias dos poderes públicos para iniciarem as legalizações de suas construções, não conseguem ou simplesmente desistem. Daí o ERRADO que se tornou CERTO começa a “lotear” sua moradia vendendo frações e lajes, mais uma vez apadrinhados por algum “Zé Povinho” que simplesmente aguardam os votos para as próximas eleições. É um ciclo infinito.
Isso é uma das pequenas práticas de alguns municípios. O velho VOTO DE CABRESTO só foi atualizado. Parece piada. Alguns serão eternos ignorantes e os “Zé Povinhos” sempre eternos reis.
Nos dias atuais, o CERTO se tornou ERRADO e os errados os CERTOS.
Simples assim.