Frase do dia
No Brasil, como se sabe, o verdadeiro dia primeiro de janeiro é a quarta-feira de cinzas – à tarde. (Luiz Fernando Veríssimo)
Balanço do carnaval
Chamou a atenção dos moradores a infinidade de churrasqueiras instaladas no calçadão de Itacuruçá na segunda e terça=feira.
Balanço do carnaval II
A invasão de flanelinhas oriundos de Itaguaí que se instalaram na Marina e Brasilinha, chegou a render um momento de non-sense, testemunhado por um morador. Observou ele que policiais abordaram e revistaram um indivíduo que estava ao lado de uma placa indicando “estacionamento seguro” no interior da Marina. A “segurança” prometida era assegurada por dois outros indivíduos em motocicletas, um deles visivelmente armado mas que, em nenhum momento foram abordados pela polícia.
Balanço do carnaval III
A experiência do “empreendimento” dos flanelinhas oriundos de Itaguaí parece ter sido tão produtiva que, na terça-feira, eles “expandiram o negócio”, derrubando mais um trecho de muro da ferrovia para ali instalar mais veículos.
Balanço do carnaval IV
A terça-feira de carnaval foi mais um dia de várias interrupções no fornecimento de energia. Comerciantes de moradores reclamam que tiveram muitos eletrodomésticos queimados, o que lhes dá o direito de cobrar da empresa a substituição dos equipamentos danificados sem nenhum custo, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. O primeiro passo necessário é registrar o fato junto à empresa. O registro do protocolo vale como uma prova de que houve um contato do consumidor com a empresa, tornando-se relevante informá-lo à Justiça na hipótese da pessoa entrar com alguma ação de reparação de danos morais e/ou materiais. Inclusive porque a ANEEL, que é a agência reguladora do setor elétrico, exige que o usuário abra uma reclamação prévia junto à concessionária para tratar do problema.
Quaresma – propósitos
Depois do carnaval
É de Jorge Viana, a manobra que, nos últimos dias, ganhou fôlego no seio do PT. Para escapar da prisão, hoje iminente, Lula buscaria o asilo diplomático em países camaradas. De lá, discursaria ao seu séquito como “exilado político”, até retornar ao Brasil em momento de mais calmaria, ou depois de costurar um acordão político-jurídico que o livrasse definitivamente da cadeia. Embora tenha dito, recentemente, que “a palavra fugir não existe” em sua vida, Lula gostou do que ouviu e passou a considerar seriamente a hipótese. A proposta de Viana foi recepcionada no partido como cafezinho quente e açucarado em sala de espera. Tanto que logo ganhou adeptos no petismo: o ex-ministro José Dirceu, também condenado em segunda instância, mas que ainda segue livre, foi um dos que endossaram a “saída pelo asilo”, à revelia da lei. Na última semana, passou a propagar a tese, que se espalhou no PT como rastilho de pólvora. Entre as nações dispostas a receber Lula, estariam a Venezuela, Bolívia, Equador e Cuba, além de países do continente africano onde o petista poderia fixar residência como Argélia e Etiópia. Este último, destino para onde o ex-presidente tinha até viagem marcada. Lá daria uma palestra sobre corrupção, tema que, a julgar pelas recentes decisões judiciais, ele domina como poucos. Mas capitulou, depois que o juiz Ricardo Leite cassou-lhe o passaporte – já devolvido. Face à impossibilidade de se dirigir aos etíopes pessoalmente, Lula gravou um vídeo em que dourou a narrativa persecutória, o suficiente para angariar apoios e receber convites de hospitalidade.
Não tive outro jeito senão processar a Ampla. Dessa vez foi demais! Ela extrapolou! Mexeu com meus brios. Se ainda fosse a primeira vez, mas não. Sofro com ela desde que comecei a morar aqui…