16 de janeiro de 2015

Frase do dia

A verdade não tem nenhuma hora especial para ela. Sua hora é agora e sempre. (Albert Schweitzer)

Vigilância sanitária

Um incidente constatado no posto de saúde de Itacuruçá volta a levantar uma questão que deveria merecer maior atenção do poder público, a sanidade dos alimentos vendidos à população. Aconteceu nesses dias que, cerca de quinze pessoas foram atendidas no PS com os mesmos sintomas: diarreia, mal estar e vômitos. Na investigação médica, todos disseram ter consumido salgadinhos de um mesmo bar, mais nada em comum. Considerando o evento e, ao mesmo tempo, lembrando o quanto é comum se ver cães e gatos circulando no interior de mercados e padarias, fica a pergunta: a quem cabe, na administração municipal, fiscalizar, orientar e reprimir tais práticas?

Aqui Jaz um Carnaval!

Carta aberta divulgada por seis blocos carnavalescos de Itacuruçá em função da ausência de apoio da prefeitura à realização da folia: “É com muito lamento que nos direcionamos aos foliões para esclarecer a triste situação em que nos encontramos para realização do Carnaval 2015. Estamos órfãos. Órfão daquele que por dever, deveria zelar pela preservação da Tradição dos Blocos de Rua de Itacuruçá e Município. Órfão de satisfação, previsão e planejamento. Órfão de clareza, transparência e honestidade com aqueles que se esforçam todos os anos, para levar o sorriso e alegria ao rosto dos munícipes e foliões que tanto sofrem no decorre do ano com a ausência do poder público em diversos setores. É lamentável que o sr. Prefeito Evandro Capixaba alegue que a razão da não confecção dos abadás aos Blocos do Município seja em razão de Contenção de Despesas. Agora prefeito? Tirar um evento tradicional e pertencente do calendário da cidade? Isso é inadmissível, ainda mais quando avisado com 34 dias de antecedência do Carnaval, tendo em vista que o abadá é a única e mais substancial forma de custeio de um Bloco. Aos foliões, vocês que sempre nos apoiam, nos ajudam, nos motivam e nos levam a fazer com que cada ano de Carnaval supere o ano anterior, desculpem-nos. Sabemos que vocês são os únicos que não tem responsabilidade e culpa alguma pelo descaso da PMM. Prometemos a vocês que em 2016 superaremos as expectativas e faremos o Melhor Carnaval de Itacuruçá, desta vez não esperando ou contando com o despreparo, incerteza e ineficiência da Prefeitura de Mangaratiba. Aos que dizem, principalmente alguns vereadores do município, que os Blocos de Itacuruçá seriam uma indústria, eu vos digo que trata-se sim de uma indústria… de felicidade, atividades sociais, movimentos de integração da comunidade, sendo feito na ausência de muitos de vocês que gastam tempo em plenário para assuntos de interesse próprio e alheios ao dos munícipes.Gostaríamos de salientar que a única e exclusiva responsável pela não realização do Carnaval de Rua de Itacuruçá é justamente aquela que deveria zelar e apoiar um evento como este, a prefeitura! É Fantástico!” (Bloco MeAgarra / Bloco Unidos do Cerrado / Bloco Pinto no Lixo / Bloco Hospício Lotado / Bloco do Carvão / Bloco Baba na Gola)

O turismo e os turistas

Quando chega nessa época de verão um assunto torna-se inevitável na nossa região, todos os moradores e amigos de um certo tempo sempre conversam sobre isso, pois, não há como fugir: os atuais veranistas da nossa região. Todos falam a mesma coisa, lembram dos turistas que vinham antigamente, do tipo de pessoas que compartilhavam com a gente tudo de belo que temos aqui. Realmente, o tipo de gente era outro, mas o assunto é bem complexo e gera muita polêmica. Lá pelos anos 80 e 90 tínhamos por aqui muitas pessoas oriundas da região metropolitana do Rio, principalmente de bairros da zona norte e zona sul do Rio, alguns também da zona oeste e o nível era outro. Geralmente as pessoas que vinham da baixada fluminense eram pessoas de bom poder aquisitivo, com acesso a uma educação de qualidade, consequentemente eram bem educadas e a maioria delas tinham carro. Tínhamos um publico entre classe média e média alta e isso fazia a diferença é bem verdade. O nosso comércio era menos “voraz” e conhecíamos todo mundo que vinha pra cá. Não tínhamos nada em termos de turismo e de eventos, mas tínhamos uma vida noturna de muita qualidade e de muita diversão. Hoje a situação é bem diferente. Com a modernidade, a melhoria das vias de transporte, a melhoria da qualidade de vida dos antigos veranistas e o pouco investimento em turismo e melhoria de nossas belezas naturais, a falta de projetos de turismo que mantivesse esses veranistas, 90% deles forma para a região dos lagos, só ficaram os que realmente criaram raízes na nossa terra. Por outro lado as linhas de ônibus se expandiram e a invasão de terrenos e morros onde imobiliárias começaram a construir sem nenhum planejamento e com o único objetivo de ganhar dinheiro, fizeram com que pessoas que nem sonhavam em sair de casa no verão pudessem também passear. Hoje temos quitinetes alugadas por 10, 20 pessoas, todas juntas em um espaço mínimo, mas passando o verão na costa verde. O comercio local cresceu o olho com preços absurdos em tudo e sem nenhuma fiscalização por parte dos governos, não há e nem nunca houve projetos de turismo nessa região, essa é a verdade. Não existem projetos de incentivo e não consigo entender como não temos eventos ligados ao mar e à natureza, porque não realizamos eventos como campeonatos de windsurfe, corrida de caiaques, porque não sediamos pelo menos uma etapa do campeonato de vela, nosso mar é apropriado para isso. Porque não temos etapas de asa delta, parapente, porque não realizamos campeonatos e etapas de vôlei de praia, futevôlei, futebol de areia. Porque não tomamos a iniciativa ao invés de esperar. Eu falo isso desde os anos 80 quando ainda era adolescente e nada mudou. Hoje nossa região só investe em shows (de baixa qualidade) com enorme concentração de pessoas, com muita bebida, porrada e morte. Isso não é turismo! O comércio local cobra tudo muito caro e o tipo de turista que vem aqui não tem dinheiro pra pagar uma cerveja a 7 ou 8 reais então vemos milhares de pessoas, principalmente jovens carregando cachaça, vinho, vodka e várias outras bebidas quentes, que com esse calor, sobem logo na cabeça deixando todo mundo bêbado e tampando na porrada, nossos guardas não conseguem dar conta, enfim, o caos se instala. Os governos se preocupam com o tal “choque de ordem”, onde a última coisa que existe é tal “ordem”, gente mal educada, sem respeito pelas pessoas, absurdo. Tenho um amigo que é secretário em um de nossos municípios e sei que ele é sério, bastante esforçado e competente e não estou escrevendo este artigo por causa dele não e sim por toda a região. O grande problema é que não temos governantes preocupados com os municípios, não são qualificados para entender o que é turismo, cultura e desenvolvimento. Usam o dinheiro e a verba para outras coisas não deixando e nem dando autonomia para as pessoas trabalharem. Espero que não aconteça uma grande desgraça nesse verão em nossa região. Peço a Deus que nos proteja, porque os homens que governam não estão nem aí. (Eduardo Vieira)

Limites explosivos

Cerca de 400 pessoas participaram de protesto em Coari, a 362 km de Manaus, por falta de pagamento de servidores públicos do município. Segundo a Polícia Civil o tumulto foi controlado no início da tarde. Conforme o delegado de Coari informou, populares tomaram a rua situada nas proximidades da Prefeitura Municipal, por volta das 9h. Entre a multidão, candidatos de concursos públicos que ainda não haviam sido convocados participaram do movimento. Mototaxistas do município também aderiram ao protesto para reivindicar aumento da tarifa de R$ 2 para R$ 3. Os manifestantes depredaram a sede da Câmara de Vereadores e atearam fogo em casas do prefeito e tentaram invadir o prédio da Prefeitura, mas foram contidos pela polícia. Segundo o delegado da cidade, os manifestantes também destruíram um carro que pertence ao prefeito. O veículo foi jogado no rio por populares. (Fonte: O Globo)

Incêndio cerrado

Mais uma vez, na manhã de ontem, o corpo de bombeiros foi acionado para debelar um incêndio na encosta à beira da linha do trem, nas proximidades da estação. Há quem diga que o incêndio foi acidental. Outros asseguram que se trata de uma tentativa de moradores da região de “abrir vista” para o mar.Incêndio cerrado

Sessenta e oito anos

Abaixo, vista de Itacuruçá em 1947. No canto superior esquerdo, o hotel Kede. Ao lado, o terreno vazio onde posteriormente se instalou a capitania dos portos. Acervo da família Bauerfeldt. (Publicação Pousada Vó Irene, via Facebook)Itacuruçá angiga

Autor: Prof. Lauro

Psicólogo, Professor Universitário, aposentado, e escritor, 72 anos, divorciado, três filhas e seis netos. Com residência de temporada em Itacuruçá desde 1950 e definitiva a partir da aposentadoria em 2001.

2 comentários em “16 de janeiro de 2015”

  1. nova marchinha de carnaval para Mangartiba

    Mangaratiba porque estás tão triste
    mais o foi que te aconteceu……
    foi o capixaba que arroubouuuu os cofres (bis)
    não fez uma obra e depois sumiuuuuu (bis)

    vem jardineira com a federal, prende esse cara
    que acabou com a saúde e educação e transformou
    Mangaratiba num lixão…..

Deixar mensagem para jorginho dos santos Cancelar resposta