12 de janeiro de 2015

Frase do dia

Tô nem aí, tô nem aí. Pode ficar com seu mundinho, eu não tô nem aí. Tô nem aí, tô nem aí, não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir. (Luka)

Pescoço

Na semana passada faleceu, no HMVSB, o “gente boa” Emilson dos Santos, mais conhecido no distrito como “pescoço”. Funcionário aposentado da Ligth, ele e a esposa haviam escolhido Itacuruçá para viver os bons dias da terceira idade. Vítima de um acidente vascular cerebral na manhã do último dia do ano, ele não resistiu e faleceu. A família comunica que a missa de sétimo dia em “réquiem” pela sua alma será na próxima quinta-feira, dia 15 de janeiro, às dezenove horas, na igreja de Santana.

Cadê a reportagem

O quadro “Cadê o dinheiro que estava aqui”, do programa Fantástico da rede Globo, abordando as mazelas da atual administração municipal de Mangaratiba, não foi apresentado ontem. Segundo o blog conseguiu apurar, a produção do programa esteve em contato com o Ministério Público de Angra dos Reis para tomar conhecimento do andamento das investigações. É sabido que o promotor Alexander Veras e sua equipe abriram mão do recesso de início de ano para aprofundar todos os detalhes das irregularidades apontadas. A produção do programa preferiu aguardar a liberação de informações mais concretas antes de as divulgar para o Brasil. É possível que a denúncia vá ao ar no próximo dia 18 de janeiro, ainda sem confirmação.

Sem saída

O primeiro final de semana do ano foi o sábado dia 3, dia de maior movimento de visitantes. O sábado seguinte, anteontem, não apresentou maiores problemas, o que deu esperanças aos incautos moradores. Incautos porque ontem, domingo, o município voltou a “ferver”. Às nove da manhã, já não havia onde estacionar em Itacuruçá. Às onze da manhã, os ônibus deixaram de ir até o centro do distrito porque não conseguiam fazer curvas nas esquinas repletas de automóveis estacionados irregularmente. Ao meio dia, levas e mais levas de automóveis continuavam entrando no distrito, sem controle.

Reféns

Mais um dia refém dentro de casa. Rodovia Rio Santos engarrafada às 7.30 da manhã. A fila do único caixa eletrônico da cidade já está dobrando a esquina. Na padaria não tem mais pão. No jornaleiro, acabou o jornal. Meu Deus, tomara que esse verão passe rápido. Morar aqui deixou de ser um privilégio para se tornar martírio. (De um morador em rede social)

Frustração

Comerciantes da região da praça da estação reclamam que, depois de passarem quase todo o ano sem nenhum movimento, nos dias em que os turistas aparecem, os espaços acabam sendo tomados por carrocinhas e ambulantes que vendem “de um, tudo”. Reclama um deles que o “choque de ordem” só vale e só funciona para quem tem comércio permanente.

Piratas

No final do dia e início da noite, Itacuruçá foi, literalmente, invadida por vans piratas oriundas de diversos pontos da zona oeste e baixada fluminense, como se pode constatar nas fotos lá embaixo nas “imagens do dia”. Todavia, chamou a atenção de um morador o diálogo ocorrido entre os motoristas de uma dessas vans que entrava no distrito e outra que saía. “E aí, como tá a fiscalização?” O outro respondeu: “Tranquilo. Não enchem o saco, basta uma cervejinha.”

Flanelinhas S.A.

Alastra-se, em altíssima velocidade, a exploração da necessidade de vagas de estacionamento no distrito, em dias de grande movimento. Os preços também dispararam. Terrenos com vagas disponíveis mais próximos da praia chegam a cobrar cinquenta reais pela permanência até o início da noite. Os que se situam um pouco mais distantes, trinta ou quarenta reais.

Flanelinhas S.A. II

Considerando que um terreno vazio, de seiscentos metros quadrados, pode acomodar o estacionamento de até quarenta automóveis, se o preço cobrado for de quarenta reais, o “dono” do negócio pode faturar cerca de mil e seiscentos reais em um único dia. Tratando-se de espaço particular, a lógica seria de que o espaço tivesse sido devidamente cadastrado e regularizado perante o poder público, o que, decerto, não está acontecendo. Mais espantoso ainda, é que o terreno onde funcionava a sede administrativa do Itacuruçá Esporte Clube, e que atualmente pertence à prefeitura, também tenha sido transformado em estacionamento (com cobrança). Quem será que está levando vantagem nessa exploração de espaço público?

Flanelinhas S.A. III

As ruas do distrito estão sendo loteadas por alguns “ixpertos”, que cobram vinte reais pela vaga para estacionar. No dia de ontem, chegou-se ao cúmulo de um morador, visivelmente embriagado, “resolver” se apossar de um trecho da avenida de saída do distrito, na Brasilinha, e passar a orientar carros para estacionar cobrando vinte reais de cada um. Em menos de uma hora ele conseguiu cento e oitenta reais. Claro que embolsou o dinheiro e foi embora, sem sequer ficar “tomando conta” dos carros.

Imagens do diaDomingo janeiro

Autor: Prof. Lauro

Psicólogo, Professor Universitário, aposentado, e escritor, 72 anos, divorciado, três filhas e seis netos. Com residência de temporada em Itacuruçá desde 1950 e definitiva a partir da aposentadoria em 2001.

3 comentários em “12 de janeiro de 2015”

  1. Hoje, segunda-feira, a rua Decio de Oliveira (antiga Amaral Peixoto) e a “avenida” Itaguaí, amanheceram como se já estivéssemos no período de carnaval, cheias de lixo por toda a
    parte e calçadas e muros,com muito xixi. É uma das consequências da demora dos ônibus, cujos pontos foram deslocados para aquele local. E o número insuficiente de ônibus p/
    atender centenas de pessoas. Ontem, da parte da tarde até o anoitecer, a fila chegou ao campo de futebol. Sujeira e muito barraco.

  2. Hoje, 11 de janeiro de 2015, domingo de sol forte, como morador de Itacuruça a mais de 22 anos, fiquei indignado, e ao mesmo tempo não muito espantado com o que vi, pois a nossa Administração Municipal vai de mal a pior, principalmente nos dias de sol forte, nos finais de semana. Enquanto o transito em Itacuruça, dava um no por toda a cidade, havia dois Guardas Municipal responsável pelo transito, tomando conta da entrada do Condomínio da Marina de Itacuruça, para que não colocassem carros no condomínio e escolhendo quem colocaria o carro no Condomínio, cobrando de 25 a 30 reais para se estacionar o carro no condomínio, sendo que não são os próprios que cobram o dinheiro e sim outra pessoa que fica nas mediações para se fazer a cobrança. Ate funcionários do Hotel que fica na entrada do Condomínio estão fazendo o mesmo, colocando os carros nas mediações e cobrando o mesmo valor, e sendo cobrado por outra pessoa que fica nas mediações.

  3. Por que será que os pontos de ônibus deslocam-se somente p/ as proximidades da av. Itaguaí?
    E a concentração dos blocos, do funk, por que tem que ser, também, nessa rua?

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